Simulacro anual de resgate concluído no parque eólico offshore flutuante WindFloat Atlantic com as autoridades marítimas portuguesas 

Simulacro anual de resgate concluído no parque eólico offshore flutuante WindFloat Atlantic com as autoridades marítimas portuguesas 

Foi realizado um simulacro de segurança no parque eólico offshore flutuante WindFloat Atlantic, o primeiro parque eólico flutuante semi-submersível do mundo, localizado na costa norte de Portugal, a cerca de 20 quilómetros da costa de Viana do Castelo. A equipa de Operação e Manutenção do WindFloat Atlantic organizou o simulacro, juntamente com a equipa da Vestas, fornecedora das turbinas WindFloat Atlantic, e a equipa da Principle Power, como fornecedora das plataformas flutuantes WindFloat. Todas as equipas foram acompanhadas pelos respetivos coordenadores de HSE.

Os exercícios foram também coordenados, apoiados e supervisionados pelas Autoridades Marítimas, com o Comandante Rui Silva Lampreia e quatro membros da equipa de resgate do ISN (Instituto de Socorros a Náugrafos).  

O objetivo do simulacro é garantir o acesso e a aproximação corretos às plataformas flutuantes em caso de emergência, bem como verificar as capacidades instaladas e os procedimentos de emergência implementados em caso de acidente no parque eólico offshore flutuante. Assim, a atividade incluiu diferentes cenários de emergência que consistiram em resgatar um indivíduo inconsciente de diferentes áreas do parque eólico offshore flutuante, exigindo o envolvimento de todos os participantes e das suas habilidades organizacionais e eficiência na sua resposta aos diferentes desafios de de higiene, segurança e proteção no trabalho apresentados.  

O primeiro cenário incluiu o resgate do indivíduo de um espaço confinado dentro de uma das colunas da plataforma flutuante, com a possibilidade de usar uma embarcação e um helicóptero. O segundo cenário consistiu em transportar o indivíduo inconsciente no convés principal da plataforma flutuante para o barco ISN. O terceiro cenário foi resgatar o indivíduo inconsciente que caiu ao mar, neste caso recorrendo ao CTV do projeto, controlado pelo fornecedor local Tinita. Por fim, o quarto cenário consistiu no resgate a partir da Nacelle, através do uso de um helicóptero. Como resultado, os participantes das diferentes equipas mostraram a sua coordenação e habilidades bem organizadas, o que garantiria o salvamento da pessoa e o transporte adequado até à costa.  

O WindFloat Atlantic, o primeiro parque eólico offshore flutuante semi-submersível do mundo, demonstrou a capacidade e eficiência da tecnologia flutuante, fornecendo energia a mais de 25 000 famílias portuguesas por ano. Graças a esta experiência, a tecnologia flutuante encontra-se pronta para uso comercial, sendo que continuam a ser desenvolvidas as melhores práticas, como este simulacro, prova do compromisso de manter e garantir a segurança no parque eólico offshore.